segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Entrevista - Lucão

Reprodução/Internet
Por conta de uns problemas, não pude postar a entrevista do meio-de-rede da seleção, Lucão, concedida ao portal VôleiBrasil.org. Peço desculpas aos leitores. Reproduzo, na íntegra, o primeiro material concedido da parceria.

Como o vôlei surgiu na sua vida e quem foi o maior incentivador para seguir a carreira de atleta?

Aconteceu meio que sem querer. Eu tinha 16 anos, era bolsista e pra manter precisava fazer parte de algum grupo esportivo do colégio. Entrei para o time de basquete, mas tempos depois a escola perdeu o patrocínio nesta modalidade e aí para não perder o desconto na mensalidade tive que migrar para outra área. Foi aí que entrei para a equipe de vôlei, em princípio apenas para terminar os meus estudos. Depois percebi que estava dando certo e com o empurrãozinho do meu técnico na época, resolvi seguir profissionalmente. E, sem dúvida, meus pais foram e ainda são os maiores incentivadores da minha carreira.

Quando você decidiu ir por este caminho procurou exemplo em algum atleta da época para seguir os mesmos passos?


Com certeza. Eu iniciei neste esporte quando o Bernardinho ainda estava recente no comando da seleção masculina e logo começou a conquistar vários títulos o que, certamente só me motivou a continuar. E é muito prazeroso ainda ter tido a oportunidade de atuar com jogadores que serviram de inspiração para mim no começo de tudo, como Rodrigão, Gustavo e André Heller. Estes sempre foram os meus ídolos, procurava observar em cada um deles o que tinham de melhor.

A seleção masculina vinha de títulos seguidos nos últimos anos. Como foi para você e o grupo encarar o primeiro desafio de uma grande competição como a Liga Mundial 2009 com a chamada nova geração do vôlei brasileiro?


Sabíamos que a responsabilidade era muito grande, afinal o time brasileiro ganhava todos os torneios em que disputava. Mas, ao mesmo tempo, era também uma oportunidade para cada um de nós desse novo grupo. Era a chance de mostrar o nosso potencial e que estávamos nessa equipe por merecimento. A gente entrou na competição com a pressão de seguir o ciclo vitorioso da outra geração, mas conseguimos nos manter tranqüilos e confiantes de que poderíamos realizar ótimas partidas. E quando passamos da semifinal, aí sim acreditamos de vez que poderíamos ser campeões. Deu tudo certo!

Sobre a próxima temporada da Superliga 2009/2010, como você vê a disputa do campeonato com o retorno de jogadores como Giba, Murilo, Rodrigão, entre outros?

Tem tudo para ser uma Superliga mais competitiva, com mais clubes ‘brigando’ pelo título. A volta desses atletas ao vôlei brasileiro aumentou o nível técnico das equipes e com certeza a disputa vai ser boa. E todos ganham com isso, nós que vamos nos empenhar cada vez mais, e o público que poderá acompanhar jogos bem equilibrados, com muitos lances de rali.

Quais são os seus próximos objetivos pela seleção?

Trabalhar bem os próximos anos para chegar bem na Olimpíada de Londres-2012. Temos aí pela frente a Copa dos Campeões, Liga Mundial, Campeonato Mundial, enfim, muitos outros torneios até os jogos olímpicos para ganharmos em experiência.

Para finalizar, deixo aqui o pedido que Lucão fez quando postou para o blog do VôleiBrasil.
“Continuem acreditando nessa nova geração do vôlei brasileiro, cada vez mais a torcida de vocês será importante para as nossas conquistas”.


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Apenas para lembrar a agenda. Amanhã é dia de traçarmos o perfil daquele que arranca suspiros da ala feminina entusiasta do esporte: o ponta da seleção brasileira, Giba. Fiquem atentos!

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