quinta-feira, 18 de junho de 2009

A oitava arte

O futebol é decerto a maior manifestação cultural deste povo. O esporte bretão está para nós tal qual o basquete para os EUA; o beisebol para Cuba etc. Irrefutável.

A primeira partida da final da Copa do Brasil, se transmitida fosse na grande tela – com (!) os preços exorbitantes dos finais de semana, diga-se –, não seria exagero algum, tamanho foi o nível do futebol apresentado no Pacaembu esta noite. Há muito, este “velho” (de pouco mais de 20 anos) intransigente que vos fala, não via, em meio a tanta mediocridade, um futebol – de ambas as partes! – vistoso, gratificante e extremamente prazeroso, mesmo àqueles que não torcem (é o caso) por nenhum dos times envolvidos na decisão – vale dizer: dois dos maiores times da temporada nacional.

O Corinthians, de Mano Menezes, fez valer o fator campo, empurrado por sua fanática e “louca” torcida. Serei sucinto na análise do jogo porque, mais do que isso, estou aqui para destacar e enaltecer a partida como obra, espetáculo - como deve ser, sobretudo no Brasil. O Inter, sem Kléber, D’Alessandro e Nilmar, visivelmente sentiu mais que o alvinegro paulista – que, por seu turno, não contava com André Santos. Andrézinho, conquanto tenha seu valor, contribuiu com a perda substancial, inegável – quiçá preponderante – de qualidade no meio-campo colorado. O próprio Taison (de quem falarei adiante, com louvor) declarou que sentiria mais falta do D’Alessandro, porque já têm um enorme entrosamento com o argentino.

Ronaldo, mais uma vez, fez o que se esperava dele: foi decisivo num momento decisivo. Fora de série. Craque. Este mesmo caminho, parece trilhar (a passos largos) Taison Barcellos Freda, vulgo Taison, a jóia do Beira-Rio. Com apenas 21 anos, o menino, que joga muita (!) bola (muito embora não goze da metade do prestígio de Neymar, do Santos – ainda que tenha provado está muito mais pronto que este..), disputou mais uma decisão com a camisa do Internacional e, na condição de maior esperança da torcida colorada nesta noite, esteve longe de decepcionar. Pelo contrário. Fez o que quis com os jogadores corintianos. Está, inclusive, entre os maiores goleadores da temporada, com 23 gols, ao lado de Tardelli (Atlético/MG), França (4 de Julho/PI), e Keirrison (Palmeiras).

Dormirei leve, satisfeito e convicto – ainda que isso possa parecer pretensão minha; não importa! – da existência da oitava arte. Ei-la aqui!

14 comentário(s):

Impasse Livre disse...

Caraca, diego! por onde andavas? hehehehe quem é vivo sempre aparece! não suma tanto assim, qt afinal foi um belo jogo, mas acho que a parada no sul levará a uma conquista histórica do colorado! abs, leandro

Danilo Taveira disse...

Diego, por favor, post com mais frequência, para o bem de nossas discussões futebolísiticas e, também, para deixar o blog vivo.

Quanto ao título, discordo sobre o futebol ser uma arte, exceto em dado momento específico, ou seja, um ou outro lance, portanto na minha ótica não é uma arte.

Contudo, quanto ao jogo concordo contigo, foi um senhor jogo, digno do nome decisão, clássico ou simplesmente final! J-O-G-A-Ç-O!
Espero e torço para que a segunda partida seja, ao menos, do mesmo nível.

Abração.

Guilg7 disse...

com todo esse fanatismo a flor da pele,o futebol e realment uma 8ª arte,pois mexe com muitas vidas.

http://lg7fortalezace.blogspot.com/

vlw

Anônimo disse...

Se você pensa que vai longe escrevendo sobre futebol desta forma, está muito enganado.
Como mesmo disse, futebol é a oitava arte para o nosso povo brasileiro, tão carente e desprovido de de recursos, que nunca vão conseguir entender o que quer passar usando palavras rebuscadas. Para falar sobre futebol, use uma linguagem de fácil entendimento. Isso não é linguagem para futebol, é linguagem para um texto sobre política. Você não está adequando teu texto ao público específico que vê futebol. Verifica se algum jornalista de sucesso que fala sobre futebol, usa palavras rebuscadas (procuradas em dicionario) e de dificil entendimento para a massa que lê e compra. Isso não é texto para futebol, ninguem quer saber se você usa palavras rebuscadas, mas sim a capacidade que vc tem para atingir um maior numero de pessoas e o entendimento que essas pessoas tem daquilo que leem.
Você não fica um mes no lance com um texto desse. vc esta mais preocupado com as palavras que vc escolhe pra colocar no teu texto do que propriamente com o que aconteceu... muda menino

Anônimo disse...

escreva de forma simples, vc como um bom estudante de jornalismo sabe que deve adequar a escrita ao publico de acordo com suas peculiaridades. ser um bom jornalisma não é saber escrever dificil. é louvavel que realmente busque o aprimoramento mas seja simples se não, não arrumará emprego em lugar algum pois ninguem lerá o que vc escreve. achei teu texto para futebol horrivel.

NUNO RAMOS disse...

Amigo,
estás adicionado no meu blogue.

Diego Mesquita disse...

Anônimo (?),

Agradeço sua crítica - construtiva. Vale salientar que é a primeira desde que criei o blog. Não sei se isso é bom ou ruim.

Quanto ao texto, gostaria que me apontasse o "REBUSCADO" que viu, aquele "dificulta o entendimento". Não entendi, ainda, o que quiser dizer com "procuradas em dicionário" (sic). Talvez esteja sugerindo que eu fique com um colado ao corpo enquanto escrevo para ir usando sinônimos para "embelezar" meu texto. Absurdo.

Enfim, é sua opinião. Gostaria apenas que se identificasse, para que eu possa saber COM QUEM estou falando. Do contrário, será apenas esperneio de um(a) pusilânime (isso é difícil pra você?). Uma vez identificado(a), terei o maior prazer em considerar e respeitar a sua opinião.

Um abraço.

Luciano França disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luciano França disse...

Diego,

de vez enquanto dou uma passada por aqui, mas, como o Danilo disse acima, o blog estava parado. Espero que você não deixe isso acontecer novamente!

Li os comentários "anônimo" acima e percebi, de cara, uma deslegância ímpar desse leitor.

Como levar em consideração uma crítica de alguém que se esconde por de trás do anonimato? E mais, a sua forma de escrever é essa, se fosse ruim não atrairia leitores.

Sei que você ainda é estudante de jornalismo e tem muito para crescer. As críticas podem servir como fermento para tal. Porém esse crescimento, via críticas, deve ser, conforme você mesmo disse, de maneira construtiva, coisa que não consegui enchergar em uma palavra sequer nos comentários do "anônimo". Aliás, como foi difícil ler os comentários do "anônimo"! Deu indícios de pouco conhecimento léxico da língua portuguesa, bem como atropelou a gramática ao iniciar frases com letras minúsculas além de diversos erros de ortografia e acentuação.

Imagine um jogador de Xadrez profissional apontando a um piloto de Formula 3000 inglesa: a) a forma correta de sentar no cockpit; b) o momento exato de passar marchas; c) que é melhor freiar com o pé direito. Sem dúvida, esse jogador de Xadrez iria ser peremptóriamente ignorado pelo piloto. Vejo, no caso, você o piloto e o "anônimo" o jogador de Xadrez.

Parabéns pelo seus textos!

Abraços,

Luciano (Niterói).

Anônimo disse...

Olhaaa, atualizou (?!) o blog. Bem, eu li o comentário do "Anônimo" e discordo dele. Nem é para "agradar" ou algo semelhante. Mas como acompanho as postagens do Diego desde algum tempinho (tempão, na verdade), vi-me na necessidade de dizer que o "texto" deste "Anônimo" é um absurdo. Não aceitaria nem como crítica, haja vista não precisar da mesma. Eu diria que o Diego foi alvo de um invejoso que, talvez, não tenha a capacidade de escrever tão bem quanto a criatura citada (dono do blog).
Creio que antes de criticarmos, devemos ser melhores que aqueles que estamos criticando. Portanto, "anônimo", você deve ser melhor que um estudante do Ensino Fundamental - escrevendo -, porém, não passaria do Ensino Médio. Esta é a verdade. Há muitos erros ortográficos em seu "pequeno texto".
Concordo com o Danilo. Atualize e, novamente digo: está às moscas (de acordo com a data de atualização).

Até.

Cristiane Oliveira (Bruma Brum) disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cristiane Oliveira (Bruma Brum) disse...
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Anônimo disse...

Realmente vcs não entenderam a minha colocação. Em nenhum momento me coloquei como gênio da gramática ou algo parecido e nem pretendo ser.
Muito menos disse que as palavras que coloca são de difícil entendimento. Apenas coloquei, que parece que escreve com um dicionário ao lado, procurando sinônimos "menos comuns", para incluir em lugares onde poderia usar palavras simples, até pq, vc escreverá em blogs, jornais, etc etc para as classes e,d,c, b, e por último a. Eu só digo isso, pq para veiculos de grande circulação, se tentar escrever sobre esportes "românticamente", não arrumará trabalho e outra, é chato ler um texto sobre futebol assim. Como não tem cabimento vc escrever sobre política usando linguagem futebolística com gírias etc etc etc. Escreva de forma simples e chegará longe.

Diego Mesquita disse...

"Anônimo" (como devo lhe chamar?),

Te entendi plenamente. Tenha certeza disso. Acato e respeito sua opinião. Mas mesmo no mundo esportivo, temos exemplos de jornalistas que fogem ao lugar-comum, como Armando Nogueira - veja: aqui não me comparo a ele, de forma alguma. Não chego, infelizmente, nem a seus pés. Contudo, creio que tudo na vida é passível de ser literário ou próximo disso. Mesmo a morte. Acredite.

De qualquer forma, agradeço, de verdade, sua opinião. Ter uma opinião divergente é sempre bom. Apenas gostaria de poder agradecer a alguém com ao menos um NOME, se possível for.

Um abraço sincero.