Entrevista - Murilo
Jogava vôlei em casa com o Gustavo e os meus tios participavam dos campeonatos municipais, então era um estímulo. Aos 17 anos saí da minha cidade e fui para São Paulo jogar profissionalmente. Fiquei cinco anos no clube Banespa e fui bicampeão paulista (2001 e 2002). Depois atuei duas temporadas pelo Suzano e fui para a Itália, onde morei por quatro anos e defendi o Valentia e o Modena. Jogar fora foi excelente para o meu crescimento como atleta, os campeonatos europeus são muito fortes, em especial o italiano que era onde eu atuava. Lá eu jogava com os melhores atletas do mundo e depois jogaria contra eles pela seleção.
E como avalia o seu retorno ao vôlei brasileiro?
Voltar ao Brasil foi muito positivo, além de poder ajudar o esporte no meu país ainda poderei ficar mais perto da minha família. E acredito que com a volta também de outros grandes atletas, o vôlei nacional em termos de clubes só tem a crescer. A próxima Superliga com certeza será mais disputada, terá mais times com chances de lutar pelo título, o nível técnico será maior, vamos ganhar em qualidade e teremos um campeonato mais forte.
Como foi jogar pela seleção ao lado do seu irmão?
Maravilhoso. O Gustavo sempre foi um espelho pra mim. O pouco tempo em que jogamos juntos representando o Brasil contribuiu muito na minha carreira. Eu sempre recorria a ele para pedir conselhos. Era muito exigente comigo, me colocava em dificuldades e falava para eu sempre dar o meu máximo nos treinamentos. Só agradeço.
Que momentos da sua carreira até agora você lembra com mais emoção?
Quando fui campeão do Campeonato Mundial Juvenil em 2001, na Polônia, pois foi a minha primeira competição internacional. E, mais recentemente, a final da Liga Mundial na Sérvia, que joguei como titular e também conquistei o título.
Quais são os seus próximos objetivos?
Seguindo a programação, a próxima atração será a série Por onde Anda, com a ex-atleta Ana Flávia.
2 comentário(s):
Lembro, vagamente, do Murilo iniciando ao lado do irmão na Seleção Masculina de Vôlei.
Eu achei aquilo extremamente sensacional! Os dois têm sintonia.
Aliás, ESSA seleção tem um brilho especial. Ninguém pode negar.
P.S.: Talvez pelo técnico ter uma ESTRELA em seu peito explique este brilho, mas enfim...
Abraços,
Olá Diego
A correria me afastou um pouco dos blogs de colegas. Mas estou de volta e`na luta. Já me tornei seguidor deste teu novo blog e tb tenho novidades, feitas igualmente com a mesma paixão. Passa por lá e vamos trocar muitas figurinhas e apoio.
Gde. abraço
Everton Domingues
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